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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Não sou Brasileiro, não sou estrangeiro....


Hoje a caminho do trabalho entrei em uma indagação, nasci e cresci aqui no Brasil, mas o que um cidadão brasileiro, da minha idade-nascido em 81- tem de realmente de tupiniquim? No momento da iluminação, estava lendo um livro de um escritor"paki" -filho de um paquistânes com uma inglesa- e ouvindo um disco de um cantor paquistânes,remixado por um italiano especializado em uma vertente do mais famoso ritmo jamaicano. Tudo isso a caminho do meu trabalho em uma empresa de origem francesa, com certas peças de roupas de uma famosa empresa esportiva alemã.Repararam na miscelânea de culturas apresentadas em um só parágrafo?
Na mesma semana fui a uma exposição, sobre cultura brasileira no Centro Cultural Banco do Brasil, e foi possível reparar no que eu tenho de mais brasileiro: As lembranças. Foi na tal exposição que me deparei com obras que me remeteram ao passado , de histórias contadas por minha vó, sobre caipiras, colchas de retalhos, quadros sobre futebol, músicas regionais, enfim, toda nossa diversidade.
E é essa nossa diversidade que pode ser o nosso diferencial nesse novo mundo globalizado, novo na questão da intensidade e rapidez, que este processo ocorre, pois no fundo sempre fomos de lugar nenhum.